28 agosto 2007

Indústria da farmácia

Como jornalista bem informado, tenho uma notícia em primeira mão. Inventaram um bom remédio para um dos maiores males da humanidade moderna. Não, amigos, não é uma droga contra câncer, AIDS ou coisa do gênero. A novidade combate um mal bem pior: a saudade.
É bem verdade que não serve para todos os casos. A saudade carnal, por exemplo, não é combatida por esse invento. Mas para os outros tipos dessa universal enfermidade, eu garanto que o remédio funciona.
Pois vamos ao exemplo. Tenho duas pessoas queridas que estão longe, muito longe. Desde que foram dessa para uma melhor (não, eles não morreram, foram apenas para a República melhor) eu uso essa tal droga contra a saudade.
Quase toda noite, me posto em frente ao computador e os vejo como se estivessem aqui, na sala de casa. Conversamos como se estivemos batendo papo e todos participam. Os dois do lado de lá e nós (o numero de gente desse “nós” é variável) daqui.
Olha pode parecer bobagem, mas que o aparelhinho ajuda demais a não termos uma enorme saudade, isso é fato. Como uso Internet sem fio, to pensando em levar meu micro a um restaurante e assim almoçar ao lado deles, como fazíamos todos os sábados.

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